REVISTA CRIANÇAS – UMA ABORDAGEM TRANSDISCIPLINAR: UM PROJETO CONTEMPORÂNEO CUJO PROPÓSITO AMPLIA LAÇOS


Autoras: Diana Carneiro, Elen Fernanda, Eliane Gomes, Jana Walter e Milena Tudisco

Apresentação: Oral.

“Ouvi uma criança, com medo do escuro, dizer em voz alta:
“Mas fala comigo, titia. Estou com medo!”.
“Por quê? De que adianta isso? Tu nem estás me vendo.”
A isto a criança responde: “Se alguém fala, fica mais claro”.” – Freud (1916)

Este artigo irá apresentar o projeto da Revista Crianças – Uma Abordagem Transdisciplinar. A revista chegou ao público pela primeira vez em outubro de 2019 e sua história foi prontamente atravessada pelos impactos severos vividos pela sociedade desde o início de 2020, advindos da pandemia do coronavírus. O artigo aborda os conceitos de transdisciplinaridade, como um dos pilares da revista, e de virtualidade, que se fez tão presente na relação da revista com seu público e colaboradores. Para ilustrar o alcance desse projeto, a história da revista será apresentada, destacando-se sua presença nas redes sociais e suas estatísticas e, por fim, serão trazidos alguns depoimentos de profissionais e famílias sobre as suas interações com a revista e as mudanças resultantes do laço social estabelecido.


A proposta da Revista Crianças consiste na produção de conhecimento acerca de bebês e crianças e sua transmissão, com linguagem acessível a todos os públicos. Nascida a partir da clínica psicanalítica, a revista proporciona espaços que enfatizam a interlocução entre vários campos do conhecimento e o exercício da transdisciplinaridade em favor da infância.


A Revista Crianças nasceu do desejo de aproximar os trabalhos desenvolvidos com bebês e crianças por profissionais de diversas especialidades – quais sejam da saúde, da educação, do direito entre outras. Na prática, esta aproximação acontece de forma horizontal, entre pares – profissionais especialistas das diferentes áreas -, e vertical, abrangendo todas as pessoas que têm como interesse as crianças, incluindo famílias e cuidadores.


O objetivo da revista é impactar famílias e profissionais através dos temas colocados em pauta e da forma como são levados ao público.


A história da Revista Crianças, que começou em 2019, foi logo trespassada pelo acontecimento da pandemia e a atividade da revista passou a conceber-se, em grande medida, pautada pela realidade atual. A revista, assim como as famílias (e/ou cuidadores) de bebês e crianças vivendo os novos tempos, foi convocada a adotar formas inéditas de relação com o mundo externo. A revista intensificou o uso da tecnologia e sua presença nas redes sociais.


É incontestável o efeito na sociedade da internet, da virtualidade e de todos os derivativos neste cenário marcado pela bidimensionalidade. A virtualidade infere diretamente um novo modelo de estar junto e altera a maneira de relacionar-se com o outro.


Há uma nova configuração, onde os encontros se dão pela via do interesse e da afinidade. Levy (2011) afirma que “uma pessoa, uma coletividade, um ato, uma informação se virtualizam”, se tornam presentificáveis e ocupam um espaço desterritorializado. A virtualidade rompe as barreiras do real e “as coisas só tem limites claros no real”, segundo Levy.


Outra característica da virtualização é o efeito Moebius. Ele se traduz pela não existência de barreiras (ou fluidez) entre o “interior e exterior, nas relações entre o público e o privado, entre o próprio e o comum, subjetivo e objetivo, mapa e território, autor e leitor […] Os limites não são mais dados, os lugares e tempo se misturam.” (LEVY. 2011, p. 24-25)


Assim é impossível estar alheio à realidade contemporânea na qual a virtualidade e seus paradigmas apontam para a inexorável constatação que é importante fazer uso dos espaços virtuais para a viabilização do laço social e transpor as barreiras da uniteralidade do conhecimento, do serviço e da informação.


É nesse sentido que é feito o trabalho da Revista Crianças: aproximando-se do público e comunicando-se com planejamento através de várias mídias a partir de um horizonte ético. Este último como principal instrumento para auxiliar um movimento em favor da mudança de realidade partindo de uma posição dialógica. (HENRIQUES. 2007, p. 20).


Apoiando-se no pilar da transdisciplinaridade é que a revista propõe o diálogo entre os diversos saberes. O essencial na transdiciplinaridade reside na postura de reconhecimento de que não existe na linha do tempo e do espaço lugares privilegiados.
Como ensina Lupasco (NICOLESCU, BADESCU, 2001), o prefixo “trans” abre o campo de visão, na inclusão de um terceiro. A palavra “três” e o prefixo “trans” possuem a mesma raiz etimológica: o três significa a transgressão do dois, ou ir mais além do dois (o par), pois inclui o número três – o terceiro incluido. A transdicisplinaridade opõe pares binários como sujeito/objeto e subjetividade/objetividade, como exemplo.


É nessa direção que a revista caminha compartilhando da afirmação de Freud (1919/1996) no seu texto “Sobre o ensino da psicanálise nas universidades” quando ele nos adverte que não se trata de formar psicanalistas, ou privilegiar a psicanálise como um saber absoluto. Trata-se, sobretudo, de dar espaço à singularidade e aos sujeitos.


Se por um lado a revista abre espaço para os profissionais falarem de sua práxis com bebês e crianças a partir de um ponto de vista (sua especialidade ou disciplina), por outro, esses profissionais revelam uma posição em comum: eles primam pelo olhar e pela escuta direcionados ao sujeito em construção – bebês e crianças.


Em Huller (2005), encontramos que “A palavra práxis é de origem grega e significa ação. […] o homem ao transformar a natureza com seu trabalho, transforma a si mesmo. A noção lacaniana de práxis seria uma ação realizada pelo homem, qualquer que seja, que o coloca em condição de tratar o real pelo simbólico.”


Assim, a Revista Crianças convida o seu público – profissionais, pais, cuidadores e quem mais se interesse pela infância – a olhar para a singularidade humana e, então, a partir dessa posição, tornar possível o exercício de abertura ao terceiro. Este último, o terceiro, é sempre da ordem do estranho, estrangeiro ou não conhecido. Seu potencial é antagonista e paradoxal.


Admite-se aqui que a disciplina de um especialista lhe é própria. Seu saber pode causar estranheza a quem lhe procura e também ao profissional de outra especialidade, que está igualmente restrito em seu campo. De igual modo, o saber da família sobre o bebê ou a criança sob seus cuidados é sempre estranho ao profissional que ainda não lhes conhece. É somente quando acontece a inclusão do terceiro, pelo diálogo, que é possível falar de transdisciplinaridade.


A linguagem que a Revista Crianças usa em seus textos e interlocuções busca ser acessível, evitando expressões ou termos específicos de uma dada disciplina. Embora nem sempre seja fácil traduzir “dialetos” profissionais, ou livrar-se de conceitos intrínsecos sobre os quais um campo se desenvolveu, na revisão dos artigos procura-se maneiras de tornar aquele saber descomplicado a partir de uma linguagem mais próxima da cotidiana.

A trajetória, os lugares ocupados e os números da Revista Crianças.

A Revista Crianças foi lançada no Dia da Criança no ano de 2019. Inicialmente, seus artigos e colunas foram publicados somente em versão digital e gratuita, com o acesso a eles sendo feito através do website Lalalíngua (www.lalalingua.com.br). Lalalíngua é ao mesmo tempo lugar de acesso ao conteúdo da revista e berço do projeto da Revista Crianças.


O neologismo lalalingua foi criado da união de conceitos psicanalíticos sobre a linguagem e seus efeitos e ainda algumas associações. Lalíngua (ou Lalangue) é o conceito que Lacan cria para falar do efeito da linguagem no sujeito, extraindo seu sentido. Remete à anterioridade da articulação de significantes que precipita uma significação, como a lalação ou tatibitati das crianças (QUINET, 2016). Por associação, “lala” traz em si a musicalidade, o lá como nota musical, ou mesmo o lá como lugar onde se deseja chegar. A partir da lalação, o bebê chama a atenção daquele que dele cuida, ao tentar “falar” sua língua. A “língua” expressa a linguagem, herdada dos pais, da cultura, da sociedade e da temporalidade. O neologismo lalalíngua é, assim, ao mesmo tempo linguagem comum a todos e própria de cada um.


Lalalíngua, então, é um espaço virtual e, ainda, a tentativa de que se fale a língua de seu público para assim poder ser ouvido. A Revista Crianças – Uma Abordagem Transdisciplinar traz consigo também essa marca, materializada através de seu zelo com a linguagem.
Rapidamente, após a publicação da primeira edição, a revista despertou interesse e ganhou conhecimento de pessoas de norte a sul do Brasil e também de fora. Foi lida por inúmeros brasileiros residentes em outros países. No início de dezembro deste mesmo ano, mediante solicitações de leitores, a revista foi impressa e passou a ser comercializada no formato físico.


Além dos artigos e colunas produzidos e publicados anualmente em cada edição, a revista se faz presente nas redes sociais. Através do uso do Youtube, Instagram, Whatsapp, Facebook e Spotify, a revista potencializa o seu alcance e impacto.


Em maio de 2020 foram lançados no Spotify os episódios podcasts, com a leitura – feita pelos próprios autores – dos artigos publicados na primeira edição da revista. Os conteúdos em formato audio promovem acessibilidade para quem deseja escutar a revista através da Internet. Hoje, estão disponíveis 32 episódios na plataforma e são quase 5.000 ouvintes no Brasil e países como França, Suíça, Inglaterra, Austrália, Turquia, Portugal, Estados Unidos, México, Alemanha, Chile dentre outros.


No mesmo período – seguindo a passagem ao uso das redes sociais como recurso para a socialização e informação durante a pandemia do coronavírus -, a revista começou a coordenar encontros nas redes com especialistas. Sempre em torno de uma temática previamente estipulada, os encontros são transmitidos ao vivo no canal do Youtube e no Facebook da Revista Crianças. Os encontros ficam gravados e podem ser acessados a qualquer momento. Até agora, foram 30 encontros realizados com alcance superior à 28 mil visualizações. No Youtube, há quase 1.500 inscritos no canal da revista.

O isolamento social, que passou a ser imperativo durante a pandemia do coronavírus, e as demais repercussões advindas da crise sanitária de alcance global trouxeram desafios enormes à sociedade brasileira. Famílias tiveram que alterar e adaptar suas rotinas diante de novas configurações do trabalho e da escola. Profissionais que trabalham com a infância tiveram que se adaptar ao uso das telas e dispositivos digitais. Vivemos – e continuamos vivendo – algo da ordem do inesperado e daquilo que é inominável, o próprio Real lacaniano (LACAN, 2010).


Nesse cenário, a Revista Crianças foi sensível às dificuldades enfrentadas pelas crianças, suas famílias e profissionais. Reconheceu a necessidade de falar sobre temas patentes. As lives aconteceram semanalmente no ano de 2020 e dialogou-se sobre questões que poderiam favorecer a sociedade, sobretudo as crianças, diante dos já mapeados e dos desafios atuais impostos pela crise.
No Instagram, o perfil da Revista Crianças conta com mais de 2.800 seguidores; na sua página do Facebook são mais de 2.000, todos eles obtidos de forma orgânica. Nessas redes, a revista mantém-se em comunicação com o público sobre seus eventos e promove seus conteúdos.


Além da presença nas redes, a revista faz circular encontros, eventos, cursos e formações relacionados aos bebês e crianças. Realiza assim um serviço de utilidade pública divulgando profissionais e instituições e os aproximando de um público mais amplo. Para tanto, utiliza o grupo do Facebook da revista e grupos de Whatsapp. São quase 1.300 e mais 700 pessoas conectadas, respectivamente em cada rede, dentre elas brasileiros residentes fora do país.


Neste momento, a Revista Crianças caminha para sua terceira edição e o projeto cresce com inspiração para tornar-se ainda mais acessível produzindo vídeos com intérpretes de libras.


Financeiramente, o projeto ainda tem um desafio para sua sustentação. O aporte financeiro para início do projeto foi dado integralmente pela idealizadora Jana Walter. Em 2020, às voltas com a publicação da segunda edição, a equipe trabalhou numa campanha de financiamento coletivo da revista. Buscou pessoas dispostas ao apoio financeiro necessário para custear a publicação. Foram 26 mil reais levantados; destes, metade doados pela própria equipe, a outra metade por entusiastas do projeto.


A equipe é atualmente formada por sete pessoas (entre elas as cinco autoras deste artigo) que se dedicam de forma voluntária ao projeto. Somente os colaboradores responsáveis pelo design gráfico e apoio tecnológico são remunerados por suas entregas, pelas quais cobram valores bem inferiores aos de mercado.

Os depoimentos do público da Revista Crianças


O Projeto da Revista Crianças, como um veículo midiático amplo, tem sua importância mensurada também a partir de dados qualitativos. É possível e até mais valioso ilustrar seu impacto a partir dos depoimentos que chegam do público: pais, educadores, alunos e tantos outros profissionais que expressam os atravessamentos que o projeto causou em suas vidas.


Os encontros com especialistas no canal Youtube tiveram repercussões entre as famílias, e de modo sensível para aquelas que encontram alguma questão com suas crianças. O conteúdo transmitido operou mudanças significativas, tanto no modo de escutar ou dar voz às crianças, quanto na lógica dos tratamentos, como ilustra o caso de F., da cidade de Cascavel, Paraná.


Mãe de uma menina de 1 anos e 9 meses, que havia recebido o diagnóstico de autismo do neurologista, a filha de F. foi encaminhada para os mais diversos tratamentos, porém F. não estava satisfeita, em suas palavras ela afirma categoricamente: “Eu não reconhecia minha filha no tratamento, parecia que estava sendo treinada”.


Ela se deu conta de seu desconforto e de possibilidades para sua filha ao assistir à live da série A Clínica na Prática do dia 13 de novembro de 2020 com Maribel Mello, Jana Walter e Cristina Almeida. O encontro era chamado “Um caso de autismo – o risco de decidir o que não está decidido”. F. procurou a equipe da revista e pediu o contato de uma das profissionais que participaram do encontro.


No contato com a equipe a mãe relatou: “Gostaria daquele tratamento mostrado na live para minha filha. Eu não sabia que aquela abordagem existia, me trouxe esperança na possibilidade de que não havia necessidade de se fechar um diagnóstico tão cedo, havia muitos caminhos a serem trilhados ainda.”


A Revista Crianças, ao praticar a transdisciplinaridade, fazer-se presente no espaço virtual e tratar com diligência a linguagem utilizada em seu discurso e diálogo com os diversos campos do saber, responde com sua ética aos imperativos da contemporaneidade, ampliando laços entre os diversos saberes e seu público.


O resultado do projeto tem sido observado nas estatísticas crescentes das redes sociais e, sobretudo, através de relatos dos profissionais e famílias que se ocupam do trabalho com crianças e bebês e que interagem com a revista e seu conteúdo, quando narram transformações saudáveis resultantes do laço social estabelecido. Fica evidente o movimento promovido pelo projeto em favor da mudança de realidade.


Além dos bebês e crianças como cerne na Revista Crianças, o espaço Lalalíngua se prepara para lançar em breve um projeto cuja temática e público serão os adolescentes de modo que irá abranger o universo infanto-juvenil como um todo. Colaboradores recém-chegados estão se juntando à equipe motivados por esse novo projeto.
Em nome da equipe da Revista Crianças, agradeço a atenção de todos, obrigada!

REFERÊNCIAS:

FREUD, S. (1919). Sobre o ensino da psicanálise nas Universidades. In: Edição standard das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v. 17. Rio de Janeiro: Imago, v. XVII. 1996.
Obras completas, volume 13: Conferências introdutórias à psicanálise (Sergio Tellaroli, Trad.). São Paulo: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1916-1917); 2014. 539 p.
HULLER, S. C. M. (2005). Da praxis que se autoriza do nome psicanálise. In: Revista Literal: Escola de Psicanalise de Campinas. Campinas: n.8, 2005. p-29-36.
LACAN, Jacques. Seminário, livro 2: o eu na teoria de Freud e na técnica da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar,2010. p.43 a 59
Seminário, livro 17: O avesso da Psicanálise Rio de Janeiro: Zahar, 1992. p.9
LEVY, Pierre. O que é virtual? São Paulo: Editora 34, 2011.
NICOLESCU, B, BADESCU, H. Stéphane Lupasco: o homem e a obra. São Paulo: TRIOM, 2001.
QUINET, Antonio. Lalíngua e Sinthoma. Publicado em Línguas e Instrumentos Linguítiscos– Nº 38 – jul-dez/2016.

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MINICURRÍCULOS DAS AUTORAS:

  • Diana Carneiro, Psicanalista, Membro Fundador do Fórum de Psicanálise do Campo Lacaniano do Recife – Rede Diagonal Brasil, Membro da La Cause des Bebés, Especialização em Clínica Psicanalítica com bebês, Coordenadora Norte – Nordeste da Revista Crianças – Uma Abordagem Transdisciplinar.
  • Elen Fernanda, Psicanalista, Membro da La Cause des Bebés, Pedagoga com Especialização em Deficiência Intelectual e Atendimento Educacional Especializado, Coordenadora Institucional da Revista Crianças – Uma Abordagem Transdisciplinar.
  • Eliane Gomes, Psicanalista, Membro da Ágora Estúdio de Psicanálise, Membro da La Cause des Bebés, Pós-graduada em Psicologia Clínica: Abordagem Psicanalítica pela PUC-PR, Coordenadora Sul-Sudeste da Revista Crianças – Uma Abordagem Transdisciplinar.
  • Jana Walter, Psicanalista. Master em Gestão e Empreendedorismo Social, Especialista em Psicanálise com Crianças, SEDES SAPIENTIAE, São Paulo e Teoria Psicanalítica; PUC São Paulo. Graduada em Psicologia, Jornalismo e Administração de Empresas. Membro do Departamentode Psicanálise com Crianças do Sedes SAPIENTIAE, São Paulo, Membro da Rede-Bebê – São Paulo. Membro da La cause des Bebès-França-Brasil. Editora-chefe da Revista Crianças – Uma Abordagem Transdisciplinar.
  • Milena Beltrami Tudisco, Engenheira Química graduada pela Escola Politécnicada USP. Pós-graduada em Gestão e Finanças pelo Insper-SP e em Marketing pela Fundação Dom Cabral-SP. Consultora na área de gestão de empresas e de projetos. Coordenadora Executivada Revista Crianças – Uma Abordagem Transdisciplinar, Psicanalista em formação.

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