A jornada de Olivia é o testemunho sensível de um percurso exemplar, que nos mostra como a criança pequena é capaz de surpreender os que nela acreditam. Que a jornada de Olivia possa inspirar outros pais, outras famílias e outras crianças a trilhar o caminho do desejo e da criação!
Um livro é um brinquedo nas mãos de um bebê. Mesmo sem acompanhar a história, eles adoram olhar as ilustrações, virar as páginas, dar uma mordidinha… Como uma versão “mini” de É um livro, que reafirma o amor às letras impressas em papel frente às novas tecnologias, aqui um burrinho procura saber para que serve o objeto quadrado que tem nas mãos. Uma ode, bastante divertida, ao velho e bom livro.
Neste livro, um urso avista um bolo. Ele parece muito apetitoso. Mas, puxa, está bem lá no alto… Como o urso vai conseguir pegá-lo? Um livro para crianças bem pequenas em que se mostra o quanto é bom poder contar com a ajuda dos amigos e de acontecimentos inesperados.
O porco-espinho, a raposa, o burrico, o pelicano e o jacaré estão todos dormindo, muito cansados… Mas a foca está bem acordada. E ela não quer saber de ficar na cama! E agora? O que os outros dorminhocos vão fazer? Este livro, para leitores bem pequenos, torna a hora de dormir um momento mais divertido e gostoso para toda a família.
Uma lenda é verossímil? Sim, porque assim o povo quer que seja. De pai para filho, de mãe para crianças, é transmitida uma fabulação de maravilhas que estão atrás da história. Como ao redor de uma fogueira em noite escura, conta-se em voz sussurrante um ao outro o que, se não aconteceu, poderia muito bem ter acontecido nesse imaginoso mundo de Deus. E assim oralmente se escreve uma literatura plena e suculenta, em que o espírito secreto de todo um povo vira criança e brinca de “faz de conta. Brinca? Não, é muito sério. Pois o que é que pode mais do que um sonho?”. Com essas e outras palavras, belas e certeiras, Clarice Lispector reflete sobre a riqueza e a importância das histórias da cultura popular no texto “A força do sonho”, que abre a nova edição de Doze lendas brasileiras. Escrito em dezembro de 1976, o texto foi incluído no calendário em que os contos foram publicados originalmente, em 1977, e permanecia inédito em livro. O livro reúne histórias do folclore nacional, uma para cada mês do ano, recontadas por uma das maiores escritoras do século XX. A história que dá nome ao livro, por exemplo, conta como, em uma aldeia indígena, travessos curumins deram origem a “gordas estrelas brilhantes”. A certa altura, diz Clarice: “Aconteceu uma coisa que só acontece quando a gente acredita” e segue contando a bela lenda dos indiozinhos que subiram ao céu em cipós amarrados pelos colibris para fugir da bronca das mães. Ao longo das páginas, lendas indígenas e personagens folclóricos como Pedro Malazarte, Saci Pererê e Negrinho do Pastoreio ganham nova vida pela escrita de Clarice, que dialoga com os pequenos com naturalidade e sagacidade de janeiro a dezembro. Para o último mês do ano, aliás, a escritora reservou “Uma lenda verdadeira”, em que conta, com uma linguagem colorida de esperança, a história do nascimento do menino Jesus.